Na tarde desta sexta-feira (04/06), o Cruzeiro lançou oficialmente sua marca própria para a nova equipe de eSports. Até início de 2021, o Cruzeiro eSports era gerido pela eflix, uma empresa especializada em gestão de equipes de eSports. No dia 23 de março, a eflix anunciou o rompimento unilateral do contrato com o Cruzeiro, fazendo assim com que a equipe celeste "deixasse de existir" no mundo competitivo eletrônico.
Após algumas entrevistas, o Superintendente de Inovação e Digital do Cruzeiro, Rodrigo Moreira, declarou que a intenção do Cruzeiro era ter a marca própria, com a gestão do eSport sendo feita internamente pelo clube, e que não via com bons olhos, um novo licenciamento da marca, como vinha sendo praticado pela gestão eflix.
Hoje, após muitas especulações e teorias feitas pelos torcedores do Cruzeiro, o clube lançou oficialmente sua própria marca, que será gerida exclusivamente pelo clube, e contará com investidores fortes, como Ronald Lopes, empresário, empreendedor, trader e agora investidor parceiro do Cruzeiro eSports.
Cruzeiro que entrará em algumas modalidades como Free Fire, CS:GO, PES Fifa e Valorant. Muitos torcedores do cabuloso que não acompanham a fundo o eSport podem estar se perguntando: O Cruzeiro está passando por dificuldades financeiras no Futebol, como tem dinheiro pra isso? Vou tentar esclarecer um pouco pra vocês.
O Cruzeiro terá uma empresa sócia, criada pelo próprio Cruzeiro, onde receberá investimentos para a área do eSports. Torcedores poderão investir na empresa e consequentemente em algumas modalidades do Cruzeiro. A empresa 7wPlay será a responsável pela gestão principalmente da crianção de conteúdo do Cruzeiro eSports.
O Cruzeiro eSport é um projeto paralelo ao Futebol, ou seja, tem ou terá uma equipe própria que cuidará dos interesses da organização. Claro, alguns nomes que hoje fazem parte do Cruzeiro vão participar ativamente das decisões, como Rodrigo Moreira , André Araújo e Matheus Gonzaga, são alguns dos nomes.
Mas a parte principal, que é o dinheiro, não será realocado do Futebol para o eSport. Investidores novos, patrocínios específicos, arrecadações com streams, vendas, e outros tipos de fontes, tudo isso inerente ao Futebol. É bem parecido com o que acontece no Vôlei do Sada Cruzeiro, não é por que o vôlei existe, que o Cruzeiro deixa de focar no Futebol pra focar no vôlei, uma coisa não interfere na outra.
Futebol e eSports são valores completamente diferentes. Um exemplo, 500 mil reais no Futebol, é praticamente nada, mas se tratando de eSports, é muita coisa. Então a equipe própria, que trabalha no eSport, corre atrás de investidores e parceiros próprios para a modalidade. É uma modalidade que como informei acima, tem valores e custos infinitamente menores que o Futebol, então um investidor que gosta do Cruzeiro, que quer apoiar projetos no Cruzeiro, mas que não tem ou não quer investir no Futebol, por se tratar de valores muito altos, consegue facilmente investir no eSport.
Além disso, é uma vitrine muito forte para a marca Cruzeiro, atrai nomes fortes do mercado para perto do clube, leva o nome Cruzeiro a novos torcedores, que não acompanham o Futebol, mas jogam seu game no celular ou no computador, e passam a conhecer a marca Cruzeiro mais de perto.
Hoje, todos os clubes no mundo, dos maiores da Europa, até os consideramos menores no Brasil, tem sua equipe de eSports, seja em uma forma de licenciamento da marca, ou uma gestão do próprio clube. Times como Real Madrid, Barcelona, Boca Juniores, PSG entre outros, estão presentes em diversas modalidades do eSport. Isso é o Futuro, antigamente, as crianças queriam ser jogadores de Futebol, hoje em dia, isso se divide com o sonho de se tornarem profissionais nos seus jogos favoritos.
E então torcedor celeste, gostou da volta do cabuloso aos campeonatos competitivos de eSport? Comentem!!!
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